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Herdeiro do restaurante Barollo é suspeito de agredir e provocar ab0rto em namorada: ‘Nada acontece com ele’

Ivair, segundo duas ex-namoradas, tem comportamento abusivo. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Ivair Felipe Carlomagno Ferreira, herdeiro do Barollo, conhecido restaurante de classe alta localizado em Manaus está no centro de uma acusação seríssima feita por uma ex-namorada identificada como Maria Cohen. Ele é suspeito de agredir e provocar o aborto da atual, identificada como Jadde Monteiro.

O caso repercutiu no Instagram, quando Maria disse que estava revoltada pelo ocorrido e porque achava que o crime ficaria impune. Segundo ela, Ivair nunca a agrediu fisicamente, mas o relacionamento foi abusivo e ela chegou a ficar traumatizada.

A jovem contou que virou amiga de Jadde, a atual, e que ela questionou se Maria também era agredida por ele quando namoravam. A partir disso, as duas começaram a ter mais contato e, recentemente, Jadde voltou a procurá-la e contou que tinha sido espancada e que perdeu o filho que esperava.

“Ela me manda mensagem dizendo que ele bateu (novamente) nela e ela perdeu a criança. Sim. Ele agrediu ela e ela perdeu a criança. E por que eu tô falando isso, gente? Porque ele é milionário. E, tipo assim, eu acho muito difícil alguma coisa acontecer com ele. Ele ir preso, ele pagar por isso”, explicou Maria sobre o motivo de estar fazendo a exposição do jovem.

Jadde também postou no Instagram fotos do rosto dela bastante machucado no dia da agressão. “Nunca mais eu vou namorar na minha vida”, escreveu nas imagens. Ela também publicou um vídeo onde Ivair aparece agindo com violência, puxando objetos, e de repente arrancando o celular que o filmava. A situação é mais antiga e por isso ele não aparece musculoso como está atualmente e faz questão de ostentar nas redes sociais.

Procurada, a defesa de Ivair nega as acusações e diz que Jadde bateu a cabeça em um cômodo e que nunca engravidou dele. Em uma de suas publicações, ela disse que a “justiça será feita”.

Casos de violência doméstica podem ser registrados em qualquer delegacia e por qualquer pessoa, sendo vítima ou testemunha. O crime de lesão corporal decorrente dessa violência, segundo a justiça, independente da extensão dos ferimentos, deve ser processado mediante ação penal pública.

 

Expressoam:

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