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Homem diz que matou cachorro em Manaus porque ele latia muito; suspeito é ainda l@trocid@

O homem foi preso e está à disposição da Justiça. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – A delegada Juliana Viga, da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), informou que Alberto Luiz Amaral dos Santos, de 47 anos, já respondia por outros crimes na justiça. Ele é o homem que desferiu três facadas e matou um cachorro no bairro Lírio do Vale, Zona Oeste de Manaus, no dia 7 de junho deste ano, e teve a prisão preventiva decretada.

Essa é a primeira prisão preventiva por maus-tratos a animais decretada no estado do Amazonas, segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Guilherme Torres, informou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15). “A partir de agora temos um infrator preso preventivamente através de uma representação judicial e é o que agora vamos fazer costumeiramente em relação a esses infratores de animais”, assegurou o delegado.

Segundo a delegada Juliana Viga, da Dema, o caso gerou muita repercussão na cidade e no bairro porque o crime foi filmado e o cachorro era comunitário e considerado dócil por todos. “Esse cidadão não gostava do animal. Dizia que latia pra ele, avançava nele, e ele já tinha tentado furar o animal com espetinho de churrasco e não conseguiu, semanas antes”, informou a delegada.

No dia do fato, porém, Alberto foi em casa, pegou uma faca e esfaqueou o cão, que só não morreu na hora porque um morador teria lançado um objeto no agressor e os dois começaram a brigar.

Ainda de acordo com a delegada, o animal foi socorrido por uma ONG, passou por cirurgia, mas no dia 14 de junho acabou morrendo. A Dema iniciou as investigações e identificou que o agressor já tem histórico de violência respondendo por latrocínio, ameaça, e violência doméstica.

“O que demonstra que a pessoa que costuma praticar violência no âmbito familiar acaba praticando também violência contra os animais em virtude dessa vulnerabilidade”, disse a delegada.

Alberto Luiz pode responder de 2 a 5 anos de prisão em reclusão pelo crime de maus-tratos com o agravante da morte do animal. Ele está à disposição da justiça.

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Vanessa Bayma:

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