CACAU PIRÊRA – Policiais conseguiram cumprir, na quarta-feira (19), mandado de prisão preventiva de Willisson Nunes Brito, de 27 anos, que estava foragido desde 2022 por envolvimento no roubo a um hotel de selva localizada na Zona Rural de Iranduba. A prisão ocorreu no distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
De acordo com o delegado Francisco Rocha, titular do PPI, o crime foi praticado no dia 3 de dezembro de 2022, quando sete indivíduos invadiram o hotel de selva com armas de fogo e roubaram diversos pertences do local e dos hóspedes, como televisores, mantimentos, dinheiro e aparelhos celulares.
“Os criminosos amordaçaram e fizeram de reféns os funcionários e os turistas que estavam hospedados no local. Entre as pessoas que estavam acomodadas no hotel, cinco eram brasileiros e três eram mulheres de nacionalidade germânica, sendo que essas foram abusadas sexualmente pelos infratores”, disse o delegado.
Segundo o delegado, o caseiro e um guia turístico ainda foram torturados durante o roubo. Os indivíduos chegaram a colocar saco plástico na cabeça do caseiro para sufocá-lo.
“Na época do crime, todos os envolvidos foram identificados e a autoridade policial que presidiu o procedimento chegou a representar pela prisão preventiva deles, que foi prontamente decretada pela Justiça”, contou o delegado.
Conforme o titular do PPI, outros quatro homens já foram presos por envolvimento no delito. São eles: Cleucimar da Silva Ferreira, 22, conhecido como “Tuíco”, Daniel Barbosa da Silva e Leonardo dos Santos. Atualmente, eles estão em liberdade provisória; e Bruno Barbosa Feitosa, que também está em liberdade.
Procurado
Gabriel Barbosa Feitosa, 33, conhecido como “Tinga”, é o último foragido deste caso. Ele tem três mandados de prisão em aberto, dois de prisão preventiva e um em razão de uma condenação transitada em julgado a 10 anos de reclusão, todos pelo crime de roubo.
A Polícia Civil solicita a colaboração da população para localizar Gabriel Barbosa. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser repassada ao 181, disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). O sigilo da identidade do denunciante é garantido.
Willisson Nunes Brito responderá por roubo majorado, estupro e associação criminosa e ficará à disposição da Justiça.