Manaus-AM| Encontrada morta na manhã deste domingo (16), o companheiro de Eline Monique de Melo Oliveira, de 18 anos, identificado como “Sapinho”, está sendo procurado pela polícia por ser principal suspeito na morte da jovem. Eline foi encontrada com a cabeça esmagada, dentro de um quarto do Sun Hotel, na rua Lima Bacuri, no bairro Centro, na zona Sul de Manaus.
Segundo informações da polícia, o casal estava hospedado desde quinta-feira (13), onde pagou a quantia de R$ 210 pelo período de três dias, com diária correspondente ao valor de R$ 70. Imagens de uma câmera de vigilância que circulam nas redes sociais mostram o casal em outro hotel da cidade à procura de vaga.
Segundo a apuração da polícia, por volta das 7h51 de domingo, “Sapinho” comunica a morte da companheira na recepção do hotel e encena ato de desespero. Ele chega a chorar para a recepcionista alegando que Eline Monique havia cometido suicídio dentro do quarto de número 406, situado no 3º andar da edificação.
Em seguida, o suspeito informa que irá buscar ajuda e não retorna mais ao hotel. Eline Monique foi encontrada com uma rachadura na cabeça, que provocaram exposição da massa encefálica. O objeto usado no crime não foi encontrado pela polícia.
A polícia acredita que o suspeito tenha fugido do local com o auxílio de um mototaxista. Imagens do circuito de segurança fixadas em imóveis nas proximidades do hotel onde ocorreu o crime já foram solicitadas e devem ajudar na localização de “Sapinho”.
Ainda de acordo com a polícia, “Sapinho” é traficante de drogas e integrante de uma facção criminosa que atua na zona Sul da capital. Ele teria se hospedado no hotel com Eline Monique para fazer a venda dos entorpecentes. No local, a polícia encontrou embalagens plásticas para armazenar drogas.
Familiares da vítima foram ouvidos e em depoimento, eles confirmaram que o homem procurado era companheiro da jovem, mas, não souberam informar a identidade do suspeito do crime.
O motivo do crime ainda é desconhecido pela polícia. Entretanto, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) trata o caso a princípio como passional, mas não descarta o crime de acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas.