EUA | Um homem de 59 anos, identificado como Milo Johanson, atirou duas vezes no peito de seu urologista após ejacular enquanto fazia exame de próstata. O caso aconteceu na Florida, nos Estados Unidos.
Segundo a namorada de Milo, o homem era assumidamente homofóbico: “Ele odiava homossexuais, eu sabia disso, mas atirar? Eu nunca imaginei que ele pudesse ir tão longe”, declarou ela ao Bok Daily.
Herald Smith Jr., o urologista ferido, sobreviveu e disse, durante uma entrevista, que realiza esse tipo de exame há 30 anos. Ele explicou que o procedimento não está relacionado com sexualidade: “A próstata é como um ponto G masculino e carrega sêmen, é muito sensível, então quando é tocada e massageada você tem orgasmo quase sem esforço. A próstata só é acessível por meio do ânus e isso não é muito confortável para muitos homens”.
O médico também contou ao jornal que, depois de ejacular, Milo mandou ele “pedir desculpas”, e enquanto Herald tentava acalmá-lo, o paciente sacou a arma, disparou duas vezes e saiu.
“Eu entendo que Milo ficou chocado com o que aconteceu com ele, um orgasmo significava que algo sexual tinha acontecido entre nós. Com isso, ele se tornou muito agressivo”, contou o médico.
Especialistas alertam que ejaculação e orgasmo são fenômenos distintos. Por isso nem sempre o homem que ejacula tem prazer, assim como também é possível sentir prazer sem ejacular.
O suspeito segue foragido e não deu notícias nem à namorada.