São Paulo| Um despachante municipal, identificado como Silvio Dias Novaes, de 60 anos, teve um infarto e veio a óbito três meses após a esposa e o filho morrerem com o novo coronavírus. A família é de Praia Grande, no litoral paulista (SP).
A esposa e os filhos de Silvio foram contaminados após o mesmo ter um AVC. Eles ficaram se revezando para acompanhar o despachante em um hospital de Cubatão (SP). A esposa, Alzira da Silva Novaes, tinha 59 anos e o filho, Luiz Fagner Dias Novaes, tinha 31 anos e era vigilante.
Alzira faleceu dia 27 de abril e o filho havia vindo a óbito 15 dias antes dela. Na tarde desta sexta-feira (17), Silvio teve um infarto em casa e faleceu. Segundo Maria Carolina, filha do despachante, a vida da família desandou desde a morte da mãe e do irmão. Como o pai perdeu todos os movimentos e também lidava com o luto pelos familiares, entrou em depressão e precisou tomar remédios.
Um dia antes da morte de Silvio, a técnica de enfermagem chegou a divulgar uma campanha virtual para arrecadar dinheiro para o tratamento dele, que devido ao AVC, tinha perdido os movimentos.
O velório e sepultamento de Silvio ocorrerão neste sábado, com limitação de pessoas devido à pandemia.