São Paulo – Ouvimos barulho de tiro, ficamos na dúvida se eram tiros ou fogos, isso era umas quatro pra meia-noite”, afirma o analista financeiro Cristiano Machado. Ele e a família socorreram uma das vítimas do atirador que matou ao menos 12 pessoas durante a festa de réveillon e depois se matou em Campinas (SP).
Onze vítimas morreram no local e outra no Hospital de Clínicas da Unicamp. Três pessoas continuam internadas em hospitais do município.
Saiu atirando
O crime foi em uma casa Rua Pompílio Morandi no bairro Prost de Souza. Segundo testemunhas, o atirador chegou num carro, parou em frente à residência, desceu, foi no portão, como estava trancado, ele pulou o muro e saiu atirando em todos que estavam no imóvel.
Entre as vítimas estão nove mulheres, entre elas a ex-mulher do suspeito, dois homens e um menino de 8 anos, que era filho dele. O atirador era o técnico em laboratório Sidnei Ramis de Araujo. Após o crime, ele se matou.
Guarda do filho
Uma testemunha disse em depoimento à Polícia Civil que ouviu o atirador dizer que ia matar a ex-mulher porque ela tirou a guarda do filho e que depois disso, a criança falou que ele tinha matado a mamãe e na sequência, foram mais dois disparos e um silêncio.
Socorro
Outra vítima conseguiu escapar, pulou o muro e foi pedir socorro na casa onde estava o analista financeiro. “Estávamos todos dentro da casa e com o portão fechado, quando fomos abrir o portão para sair na rua ver os fogos, as comemorações, uma pessoa ferida entrou correndo no quintal”, conta.
Machado explica que na hora os familiares ficaram assustados e pensaram que se tratava de um assalto.
“Foi um susto grande. Ele entrou correndo pedindo ajuda, socorro. Na hora a gente assustou, não sabia se era um assaltante, se tava armado. Aí, meu tio segurou ele, deu uma geral, viu que não tinha arma, que realmente ele só tava ferido mesmo”, completa.
Dois jovens, que estavam na festa, também conseguiram se salvar porque se trancaram no banheiro.
O crime gerou comoção. Vizinhos, amigos e familiares acompanharam o trabalho da polícia no local e retirada das corpos.
Áudio de desculpa
O caso foi registrado como homicídio qualificado, seguido de suicídio no 4º distrito policial de Campinas. Em poder do atirador, a polícia encontrou uma pistola calibre 9 mm com dois carregadores, com número raspado, munições, canivete e artefatos aparentemente explosivos.
No carro do atirador foram encontrados um celular com a senha anotada na frente e um gravador de voz, que contém um áudio de Araujo onde ele se desculpa por algo que iria acontecer, sem mencionar explicitamente o ocorrido, além de frases de indignação contra a mãe da criança.
O autor do crime estava em processo de separação da esposa, segundo a Polícia Militar. O crime ocorreu na Rua Pompílio Morandi, na Vila Prost de Souza, próximo ao Shopping Unimart.
“Ouvimos barulho de tiro, ficamos na dúvida se eram tiros ou fogos, isso era umas quatro pra meia-noite”, afirma o analista financeiro Cristiano Machado. Ele e a família socorreram uma das vítimas do atirador que matou ao menos 12 pessoas durante a festa de réveillon e depois se matou em Campinas (SP).
Onze vítimas morreram no local e outra no Hospital de Clínicas da Unicamp. Três pessoas continuam internadas em hospitais do município.
Saiu atirando
O crime foi em uma casa Rua Pompílio Morandi no bairro Prost de Souza. Segundo testemunhas, o atirador chegou num carro, parou em frente à residência, desceu, foi no portão, como estava trancado, ele pulou o muro e saiu atirando em todos que estavam no imóvel.
Entre as vítimas estão nove mulheres, entre elas a ex-mulher do suspeito, dois homens e um menino de 8 anos, que era filho dele. O atirador era o técnico em laboratório Sidnei Ramis de Araujo. Após o crime, ele se matou.
Guarda do filho
Uma testemunha disse em depoimento à Polícia Civil que ouviu o atirador dizer que ia matar a ex-mulher porque ela tirou a guarda do filho e que depois disso, a criança falou que ele tinha matado a mamãe e na sequência, foram mais dois disparos e um silêncio.
Socorro
Outra vítima conseguiu escapar, pulou o muro e foi pedir socorro na casa onde estava o analista financeiro. “Estávamos todos dentro da casa e com o portão fechado, quando fomos abrir o portão para sair na rua ver os fogos, as comemorações, uma pessoa ferida entrou correndo no quintal”, conta.
Machado explica que na hora os familiares ficaram assustados e pensaram que se tratava de um assalto.
“Foi um susto grande. Ele entrou correndo pedindo ajuda, socorro. Na hora a gente assustou, não sabia se era um assaltante, se tava armado. Aí, meu tio segurou ele, deu uma geral, viu que não tinha arma, que realmente ele só tava ferido mesmo”, completa.
Dois jovens, que estavam na festa, também conseguiram se salvar porque se trancaram no banheiro.
O crime gerou comoção. Vizinhos, amigos e familiares acompanharam o trabalho da polícia no local e retirada das corpos.
Áudio de desculpa
O caso foi registrado como homicídio qualificado, seguido de suicídio no 4º distrito policial de Campinas. Em poder do atirador, a polícia encontrou uma pistola calibre 9 mm com dois carregadores, com número raspado, munições, canivete e artefatos aparentemente explosivos.
No carro do atirador foram encontrados um celular com a senha anotada na frente e um gravador de voz, que contém um áudio de Araujo onde ele se desculpa por algo que iria acontecer, sem mencionar explicitamente o ocorrido, além de frases de indignação contra a mãe da criança.
O autor do crime estava em processo de separação da esposa, segundo a Polícia Militar. O crime ocorreu na Rua Pompílio Morandi, na Vila Prost de Souza, próximo ao Shopping Unimart.
Feridos
Um dos feridos foi levado para o Hospital de Clínicas da Unicamp e está em cirurgia. Já outra também passa por cirurgia no Celso Pierro.
O terceiro ferido passou por cirurgia no Mário Gatti e está estável.
*Com informações de Gustavo Biano/EPTV & G1.