BARIRI-SP| Quase um ano após o assassinato de Mariana Forti Bazza, de 19 anos, em Bariri, a Justiça concluiu o caso e condenou a 40 anos de prisão em regime fechado, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, acusado de estuprar, matar e ocultar o corpo da universitária. O crime aconteceu em setembro do ano passado, quando a jovem aceitou ajuda do criminoso para trocar o pneu de seu carro, após sair de uma academia no município. Câmeras de segurança registraram que o pneu havia sido furado por ele mesmo.
Segundo informações do Ministério Público, o pintor foi sentenciado nesta terça-feira (25) a 40 anos, 10 meses e 18 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. A defesa poderá recorrer da decisão.
Além de estuprar e matar Mariana, ele roubou o carro da vítima, a carteira, R$ 110 em espécie, o celular e uma caixa de som. O criminoso está preso desde o dia 25 de setembro e foi transferido por diversas vezes de presídio.
Segundo a Polícia Civil, Alves já havia cumprido pena de 16 anos por roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentado e tinha passagem por estupro. Ele havia deixado a cadeia apenas 30 dias antes de matar a jovem.
O crime
Na manhã do dia 24 de setembro de 2019, Mariana desapareceu após sair de uma academia no município de Bariri e aceitar ajuda de Rodrigo para trocar um pneu murcho. Na ocasião, ela o seguiu até uma chácara do outro lado da rua. Com o celular, ela tirou uma foto do suspeito trocando o pneu de seu carro e enviou para o namorado.
Cerca de uma hora depois, uma câmera de segurança mostrou Alves saindo da chácara dirigindo o carro da jovem, que não foi mais vista. O veículo de Mariana foi encontrado no final da tarde do mesmo dia, no município de Itápolis. A imagem enviada ao namorado da vítima ajudou a polícia a identificar o homem e ele foi preso.
O corpo da estudante foi localizado pela polícia na manhã seguinte, por indicação do suspeito, em um canavial em Cambaratiba, distrito de Ibitinga. Ela estava amordaçada, com os olhos vendados, e tinha faixa enrolada no pescoço. O laudo confirmou a morte por estrangulamento.
Segundo as informações, apesar de revelar onde a jovem estava, Alves nunca confessou participação na morte. Ele teve a prisão preventiva decretada na audiência de custódia e, desde então, permanece em uma unidade para presos que cometem crimes sexuais.