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    Categories: polícia

Homem que matou três pessoas queimadas em Manaus alega na Justiça que é doido

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MANAUS (AM) –  O venezuelano Luis Domingo Siso, de 60 anos, que ateou fogo na lotérica do mercado Adolpho Lisboa, disse à Justiça que tem problemas mentais e que por isso não pode ser julgado como uma pessoa normal. O ato acabou na morte de três pessoas.

De acordo com a defesa de Luis, é “perceptível”. Agora o assassino confesso vai passar por exames mentais. “A defesa duvida que Luis Domingo esteja em pleno gozo de suas faculdades mentais”, afirma o advogado Jahvier Lemus.

Ao autorizar a instauração do incidente de insanidade, a juíza Dinah Câmara Fernandes, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus, considerou os depoimentos das vítimas e testemunhas, além do fato em si. “Reconheço a necessidade de instaurar procedimento para verificação, através de perícia médica, da saúde mental do réu, em processo penal”, decidiu a juíza.

Com a abertura do incidente de insanidade, o processo ficará suspenso até que a justiça decida se Luis é “inimputável” (termo que nomeia uma pessoa que, por doença psíquica ou retardo mental, não pode ser punida de acordo com o processo de execução penal).

Charles Severiano:

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