São Paulo – Encontrar um bom partido realmente não é uma tarefa fácil. Prova disso, é o australiano Nicholas Brett Delaney que foi detido na semana passada por passar seis meses fingindo ser um médico. O motivo que levou o rapaz de 25 anos a fazer isso é inusitado: ele queria ficar vagando pelo hospital para ver se encontrava um namorado na equipe médica. As informações são do iGay – iG.
Em maio deste ano, o jovem roubou um crachá e se infiltrou em um hospital infantil chamado Lady Cilento que contempla a Casa Ronald McDonald da Austrália e, assim, conseguiu ter acesso a áreas restritas destinadas apenas a funcionários. Segundo o jornal local “Courier Mail”, ele se vestia com roupas de médico e com lábia convenceu a maioria dos funcionários de que realmente fazia parte da equipe.
Colocado contra a parede
Entretanto, um profissional mais atento percebeu que o jovem farsante errava termos básicos da medicina e, por isso, foi descoberto. Quando os oficiais chegaram, o australiano se apresentou como Dr. Nick Delaney, mostrou seu crachá aos polícias e apresentou cartas de recomendação falsas que costumava exibir pelo hospital.
Depois de ser pressionado, Nicholas resolveu admitir aos detetives que realmente estava mentindo e ao ser questionado sobre o motivo da farsa, disse que estava tentando impressionar os membros da equipe masculina na tentativa de encontrar um namorado. Ele também falou que estava muito envergonhado e teve medo de confessar aos seus novos amigos que ele era uma fraude.
Bem longe do hospital
As primeiras investigações dos detetives indicam que o jovem nunca teve acesso aos pacientes, ele apenas ficava nos corredores conversando com os profissionais. Ao se apresentar para as autoridades, ele se declarou culpado das acusações que foram feitas.
O magistrado Stuart Shearer foi quem recebeu o caso, ele explica que não havia nada trivial no crime de Nicholas cometeu, por isso, deixou que ele ficasse em liberdade para arrumar um advogado. Mesmo assim, o falso médico precisou pagar uma fiança e está proibido de entrar nos hospitais que fingiu trabalhar durante esses seis meses. O caso será retomado no dia 29 de janeiro.