Rio – É do senso comum, para a maior parte das pessoas, que o uso de drogas na gravidez traz problemas graves.
Continua a não ser, infelizmente, tão óbvio para uma fatia larga da população nos Estados Unidos. Continuam a ser, ainda, muitos os bebes que nascem ‘viciados em drogas’ fruto dos maus hábitos das mães e das dificuldades que as mesmas enfrentam em lidarem com a abstinência.
Os principais problemas com que estes bebes se deparam passam por diarreia, tremuras, vómitos, choro incessante e dores intensas. Alguns deles, recebem, inclusivé, doses decrescentes de mofina nos primeiros dias de vida. O objetivo é permitir que o seu pequeno organismo se habitue, gradualmente, à falta de susbtâncias, como heroína ou analgésicos.
Muitos destes bebes ficam mais tranquilos ao serem pegados ao colo e ao receberem afeto, segundo confirmam as enfermeiras da maternidade da rede de hospitais Jefferson University Hospitals. Depois de relatarem este facto, foram vários os hospitais que adotaram programas de voluntariado com o objetivo de se ‘doar’ carinho aos pequenos bebés.
Estes são bebes que passam largos meses no hospital. Por um lado, porque precisam desse tempo para que as substâncias saiam na totalidade do seu organismo. Por outro, porque perderam os pais, por força da perda do direito de guarda por causa do uso de susbtâncias, ou por estarem em tratamento para conseguirem largar o uso de substâncias.
Por muito boa vontade que as enfermeiras tenham, não conseguem, contudo, ter mãos suficientes para doar carinho a todos estes bebes. Daí ter surgido, então, o referido programa de voluntariado.
Segundo relatam os médicos integrados no programa, depois destas ‘doações’ de carinho, estes bebes precisam de doses menores de medicação para controlarem os sistemas de abstinência. Referem, ainda, que o tempo médio de internação também diminui.
A conexão de um bebe com o cuidador (mãe, pai ou outro) é algo fundamental nos primeiros meses de vida de um bebe.
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