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Ele estava trabalhando para sustentar a família’, diz mulher de motorista da vereadora Marielle Franco

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Rio – O motorista Anderson Pedro Gomes, 39 anos, que morreu assassinado junto com a vereadora Marielle Franco (PSOL) na noite desta quarta-feira, 14, estava registrado como motorista da Uber. No momento do crime, porém, ele não estava prestando serviço ao aplicativo de transporte.

A mulher dele, Agatha Arnaus Reis, disse, em entrevista à Rádio Gaúcha que, à época da campanha eleitoral para a Câmara, Gomes começou a trabalhar com uma outra candidata, mas que, por causa de um acidente com um colega que prestava serviços a Marielle, há dois meses, ele foi trabalhar com ela.

A mulher disse ainda que “Anderson era um filho muito querido, uma pessoa maravilhosa, um pai exemplar”. “Nós temos um filhinho que está com um ano e nasceu com uma má-formação. O Anderson sempre esteve ao meu lado, preocupado com o filho, sempre querendo melhorar.  Uma pessoa exemplar. A melhor pessoa que eu conheci na minha vida”, afirmou.

O marido, segundo ela, nunca relatou algum tipo de ameaça à vereadora, mas que ele tinha medo constante por causa do quadro atual de violência no estado. “Nosso medo aqui é o Rio de Janeiro em si, não de ele trabalhar com a Marielle. (…) A gente vê tantas vezes essa cena se repetindo que não sabe se é [ um crime] corriqueiro, porque infelizmente isso se tornou corriqueiro, ou se tem algo a mais. Já virou banal, é todo dia.”

Com informações VEJA.com 

Expressoam:

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