Rio – A busca pela aceitação estética é bastante árdua. Diante de tantos padrões do que é “certo” e “errado”, muitas pessoas passam a recorrer a alternativas artificiais, como intervenções cirúrgicas, para “corrigir” partes do corpo. Entre as plásticas mais comuns estão a rinoplastia, mamoplastia de aumento (implante de próteses de silicone), e ninfoplastia (cirurgia íntima). As informações são do Saúde – iG .
Porém, para realizar esses procedimentos é preciso levar em consideração diversos fatores que vão além da beleza para garantir a segurança e saúde do paciente. Um exemplo claro de como esse assunto deve ser levado a sério é o caso de uma tailandesa que teve as imagens de seu rosto viralizadas nas redes sociais após fazer uma plástica.
As fotos mostravam parte de seu implante de silicone no nariz saindo de sua testa. Depois de ter se submetido a uma cirurgia de rinoplastia em uma clinica de “procedência duvidosa” e “barata”, conforme ela mesma disse, a jovem, que teve sua identidade preservada, percebeu que algo não estava indo bem no pós-operatório.
Segundo a mulher, a parte superior de seu nariz começou a infeccionar após a cirurgia. Ao recorrer ao local onde ela realizou o procedimento, a clínica se recusou a ajudá-la e afirmou que “não se responsabiliza pelo que aconteceu após o procedimento”.
Apelo
Então, ela resolveu publicar seu drama na internet e pedir ajuda. A infecção já estava muito mais grave, formando uma espécie de buraco em seu rosto, fazendo com que o silicone do implante começasse a aparecer.
Comovidos, cirurgiões plásticos de Banguecoque, capital da Tailândia, decidiram cuidar do caso em um hospital da cidade, oferecendo tratamento gratuito para a remoção do implante.
Os médicos retiraram a prótese, deixando um buraco ainda mais profundo em seu rosto. Ainda não se sabe qual técnica será utilizada para que essa parte seja preenchida. Também não está claro se a paciente, de Hat Yai no sul do país, planeja tomar medidas legais.
As clínicas de cirurgia plástica em todo o país têm compartilhado as imagens como uma advertência para pessoas que desejam realizar procedimentos em lugares pouco confiáveis apenas por serem mais acessíveis financeiramente.