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Dedos mutilados, estupro de criança e chacina: irmãos são presos após crimes brutais

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Belo Horizonte – Uma equipe da Polícia Civil do Distrito Federal prenderam três irmãos e um amigo envolvidos em uma série de crimes brutais ocorridos entre o ano de 2016 e 2017. Entre os crimes estão uma chacina de uma família inteira, o estupro de uma criança de apenas 5 anos e a ainda eles teriam decepado os dedos de um idoso durante um assalto.

O quarteto costuma atacar no Distrito Federal, em Minas Gerais e em Goiás. A prisão dos acusados faz parte da Operação Gitanos, nome dado devido à origem cigana dos criminosos. A investigação teve origem após três homens invadiram a casa de um idoso de 88 anos, e roubarem o cartão-benefício da vítima, no valor de R$ 800. Durante a invasão o idoso foi brutalmente espancado e teve alguns dedos da mão mutilados pelos criminosos.

Em outro crime um caseiro foi assassinado com diversas facadas na boca. O grupo também é apontado como autores de uma chacina na cidade de Anápolis, onde cinco pessoas da mesmas família foram executadas.

Um dos irmãos, identificado como Derli da Silva Moura, vulgo Cigano Ló, teria estuprado uma criança de apenas 5 anos durante uma assalto a uma residência na cidade Caldas Novas, em Goiás. O estupro teria ocorrido na frente do pai da vítima, que cometeu suicídio quatro dia depois do crime.

Além desses crimes o quarteto é acusado em outros estados de terem cometido latrocínio consumado, latrocínio tentado, homicídio, roubo qualificado e estupro. A prisão dos criminosos só foi possível através de um trabalho conjunto entre a equipe policial de Brasília, Goiás e Minas Gerais.

De acordo com o delegado Edson Medina, comandante da Seção de Investigação de Crimes Violentos (SivVio) os criminosos foram identificados como Derli da Silva Moura de 32 anos, e Maicon Alves da Silva, 20 anos, José Afonso Pereira Dutra Junior, 21 anos, e Juverlei da Silva Moura, 30 anos. Eles responderão por latrocínio consumado e tentado, e caso sejam condenados eles podem pegar até 30 anos de prisão.

Expressoam:

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