Copenhague – A família do DJ sueco Avicii, que foi encontrado morto na última sexta-feira em Omã, disse nesta quinta-feira que o artista, uma das grandes estrelas mundiais da música eletrônica, já não tinha “forças” para lutar e só queria “paz”.
“Ele lutou realmente com pensamentos sobre o sentido das coisas, a vida, a felicidade. Agora já não tinha forças, queria encontrar paz”, afirmou em comunicado a família, que dias atrás tinha agradecido publicamente o apoio recebido após a morte do DJ.
Tim “Avicii” Bergling era uma alma artística “frágil” interessada nas questões existenciais, um perfeccionista que trabalhava duro “a um ritmo que o levou a ter muito estresse”, afirma sua família.
Tais declarações fortalecem a tese de suicídio, conforme interpretaram alguns veículos de imprensa, sem que a família o tenha confirmado.
Após anunciar em março de 2016 sua retirada temporária dos palcos, o DJ sueco tentou buscar “um equilíbrio” em sua vida para estar bem e fazer “o que mais queria: música”.
“Tim não foi feito para o maquinário em que estava envolvido, era um menino terno que amava seus fãs, mas evitava os holofotes”, diz o comunicado, que acrescenta que o músico será querido e fará falta “para sempre”.
A inesperada morte de Avicii aos 28 anos em um hotel de Mascate, capital de Omã, gerou várias mensagens de fãs e estrelas da música.
Milhares de pessoas dançaram no último sábado ao som de suas músicas na praça Sergels de Estocolmo e os sinos da igreja do seu antigo bairro, Östermalm, reproduziram há dois dias as notas de “Wake Me Up”, um dos seus grandes sucessos.
Nascido em Estocolmo em 8 de setembro de 1989, Avicii estourou como DJ e produtor de música eletrônica graças ao hit “Levels”, que em 2011 chegou ao topo das paradas em vários países.
Em um documentário lançado no ano passado, Avicii admitiu ter tido problemas de saúde durante anos, em parte pelo consumo excessivo de álcool, e ter sofrido ataques de ansiedade.
Com informações EFE