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Idosa mantida em condição de escravidão é resgatada pela polícia

Foto: Reprodução

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SÃO PAULO| O Ministério Público do Trabalho (MPT) junto com a Polícia Civil, fizerem uma operação na Zona Oeste de São Paulo e resgataram uma idosa de 61 anos que vivia em condição de escravidão em uma residência. A senhora era empregada doméstica e vivia no fundo da casa, não recebia comida, não tinha banheiro, e seu salário era irregular.

Conforme a MPT, denúncias foram recebidas pelo canal que acompanha violações de direitos humanos, disque 100. O órgão diz que a idosa sofria maus tratos, tortura psíquica, violência patrimonial e exploração do trabalho por seus empregadores. Vizinhos afirmaram que ajudavam a mulher com mantimentos e produtos de higiene.

Mariah Corazza Barreto Ustundag, Dora Ustundag e Sonia Regina Corazza responderão por omissão de socorro, abandono de incapaz e por redução à condição análoga à de escravo.

Após o assunto repercutir, Sônia Corazza que é engenheira química com carreira na área de cosméticos em várias empresas, foi demitida pela empresa Avon, que informou a demissão em nota.

“Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento de denúncias de violações dos direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores” .

Avon também se comprometeu em ajudar a idosa.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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