Brasília – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o recorde de aprovação na série histórica das pesquisas Barômetro Político Estadão-Ipsos, enquanto outros possíveis candidatos, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), perderam pontos. Lula teve seu sexto mês seguido de melhora na avaliação em dezembro, chegando a 45% de aprovação. A parcela da população que o desaprova, no entanto, ainda é maior, 54%.
O levantamento do Ipsos não estima chances eleitorais dos presidenciáveis, apenas as taxas de aprovação e desaprovação de uma lista de personalidades, a maioria do mundo político.
Em junho, o ex-presidente era aprovado “um pouco” ou “totalmente” por 28% dos brasileiros. Nos meses seguintes, a taxa passou para 29%, 32%, 40%, 41%, 43% e, agora, 45%. Já a desaprovação caiu 14 pontos porcentuais desde junho.
“Lula é bastante associado a causas sociais, e essa associação é relevante em um momento de degradação do emprego, da economia e dos programas de assistencialismo e fomento de políticas públicas de combate à desigualdade, que vem aumentando no Brasil”, diz Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos, ao Estadão.
Geraldo Alckmin aparece na pesquisa Ipsos com 19% de aprovação e 72% de desaprovação. No levantamento do mês anterior, as taxas eram de 24% e 67%.
Jair Bolsonaro, que tem aparecido em segundo lugar em pesquisas de intenção de voto, é aprovado por 21% e reprovado por 62%, uma piora em relação aos dois levantamentos anteriores.
Marina Silva é bem vista por 28% e desaprovada por 62%. Desde outubro, a aprovação dela caiu oito pontos.
No mesmo período, a aprovação a Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF e citado como possível presidenciável pelo PSB, caiu 11 pontos, de 48% para 37%.
Com informações Jornal do Brasil