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Instituto ‘Eficaz’ é suspeito de publicar pesquisas manipuladas para favorecer Amazonino

Uma nova pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (19). Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Preocupado com as eleições, o pré-candidato ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes (Cidadania), teria pago uma agência de pesquisa eleitoral, chamada Instituto Eficaz, para divulgar pesquisas tendenciosas e com números muito diferentes do que dizem as últimas pesquisas de institutos mais conhecidos e renomados em Manaus.

Conforme estudos da Eficaz, Amazonino sempre sai na posição de favorito, contrariando a opinião pública e outros dados já divulgados. Fato parecido ocorreu em 2020, quando o ex-governador perdeu para David Almeida, que concorria para prefeito. Na época, a mesma agência apontava um empate técnico entre os dois candidatos e induzia o leitor ao erro.

Nesta terça-feira (19), uma nova pesquisa foi divulgada pela Eficaz e, mais uma vez, favoreceu Amazonino, apontando que ele venceria nos dois turnos. Não há informações sobre o método, quantas pessoas foram ouvidas e nem o período que foi feito.

Amazonino Mendes lideraria com 32,3%, Wilson Lima (UB) com 23,1% e Eduardo Braga (MDB) com 16%. Num cenário de segundo turno entre Amazonino e Wilson Lima, Amazonino teria 46,1% dos votos contra 29,3% de Wilson Lima. Cerca de 21,8% dos eleitores entrevistados votariam branco ou nulo, segundo a Eficaz.

Polêmicas

Essa não é a primeira polênica que o pré-candidato se envolve no momento em que a corrida eleitoral fica cada vez mais forte. Amazonino estaria com dificuldades para bancar sua campanha eleitoral e teria demitido o marqueteiro gaúcho, Gabriel Aquino, que foi o mesmo coordenador da campanha de Wilson Lima, em 2018.

A saúde de Amazonino também é sempre colocada em pauta, sendo esse um dos motivos para grandes empresários deixaram de investir na campanha do ex-governador. Muitos acham que ele não possui mais o vigor, por causa da idade, necessário para o mandato.

Amazonino tem tido dificuldade para cumprir sua agenda e ainda contraiu Covid-19 nesse mês. A falta de pagamento de pessoas que trabalham na campanha desse ano também tem sido uma reclamação constante.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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