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Irmãos conseguem transmitir ao vivo momento em que são executados por encapuzados

O caso ocorreu em Camaragibe, no Grande Recife. Foto: Reprodução

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RECIFE – Agata Ayanne da Silva, de 30 anos, conseguiu transmitir ao vivo o momento em que dois homens encapuzados chegaram para executar ela e os irmãos, Amerson Juliano da Silva e Apuyna Lucas da Silva, ambos de 25 anos. O caso ocorreu em Camaragibe, no Grande Recife, na madrugada desta sexta-feira (15).

Apyna foi baleado na cabeça e socorrido. A jovem e Amerson morreram na hora. No vídeo, é possível ouvir os homens ordenando para que um dos jovens levante as mãos e fique parado. “Tem câmera aqui, viu. Vocês chamaram para atirar em mim, foi?”, pergunta uma das vítimas. O homem então responde: “Cala a boca, filho de rapariga”.

Os dois encapuzados se aproximam e pedem para o rapaz, que está com as mãos na cabeça, se abaixar. Quando ele fica de joelhos, os homens começam a atirar, atingindo todos que estavam no local.

“Por favor, eu não tive nada a ver com isso”, disse um deles antes de ser atingido. Agata, que fazia a transmissão, oi baleada e caiu no chão. Após ela cair, é possível ouvir os atiradores dizendo: “Zerou, zerou. Foi muito já”. Em seguida, os tiros param. Os outros três minutos do vídeo original mostram apenas a tela preta.

No mesmo bairro, em Tabatinga, dois policiais militares também foram mortos no mesmo horário durante uma troca de tiros. O suspeito do crime, Alex Silva, foi localizado e morreu ao trocar tiros com os policiais.

Até o momento, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e a  Secretaria de Defesa Social (SDS) não se manifestaram em relação às atualizações do caso.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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