BRASIL – O presidente Jair Bolsonaro e a esposa, Michelle, não só visitaram a igreja Lagoinha, onde Guilherme de Pádua é pastor, em Belo Horizonte, como almoçaram com ele. O encontro aconteceu no domingo (7). Guilherme assassinou Daniella Perez, filha da autora de novelas Gloria Perez, em 1992.

Uma selfie da esposa de Guilherme com Michelle vazou nas redes sociais. Nesta semana, a primeira-dama chegou a postar um emoji de tristeza em postagem da autora, que falava sobre o documentário “Pacto Brual”, da morte da filha, lançado recentemente.

O culto na Igreja Batista da Lagoinha, que contou com a participação do casal Bolsonaro, começou às 10h e, após o término, teve início uma reunião e um almoço particular apenas para seletos convidados. Entre esses convidados estavam Guilherme e a esposa, Juliana.

Pessoas próximas a Guilherme e Juliana especulam que eles tenham pretensões políticas de futuramente receber cargos públicos e, por conta disso, ambos têm evitado deixar vazar na mídia a aproximação com o presidente e a primeira-dama, para que suas imagens não sejam associadas ao atual candidato à reeleição.

A associação causaria danos à família Bolsonaro na corrida eleitoral, principalmente neste momento em que o documentário está repercutindo e gerando muita revolta no público contra Guilherme de Pádua, que cumpriu sua pena e agora virou pastor.

A visita do casal Bolsonaro à igreja Lagoinha, de Márcio Valadão, aconteceu na comemoração pelos 50 anos do Ministério de Valadão.

O assassinato

Quando matou Daniella Perez, Guilherme de Pádua era colega de elenco da atriz na novela “De Corpo e Alma”, trama em que ele dava vida ao personagem Bira. Pádua emboscou a atriz em um posto de gasolina e, com a ajuda de Paula Thomaz, matou a intérprete de Yasmin – com quem fazia par romântico – com diversas punhaladas no coração e no pescoço. Depois, abandonou o corpo da vítima em um matagal na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.