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Joana Darc acusa Igreja Batista de ofender gatos pretos ao divulgar evento de casais

A postagem reoercutiu no Insagram. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – A deputada estadual Joana Darc é ligada às causas animais, mas um vídeo onde ela defende os gatos de coloração preta chamou atenção em meio aos trabalhos presenciais na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) que retornaram recentemente. Apesar do assunto ser importante, Joana fez questão até de fazer um vídeo sobre o tema.

Ela criticou um evento da Nova Igreja Batista de Manaus (NIB), que ajuda casais, tudo porque usaram o desenho de um gato preto fazendo referência ao azar. A crença popular infelizmente faz com que pessoas matem o animal da coloração.

“GATO PRETO NÃO DÁ AZAR!!! O azar dos animais é encontrar pessoas que os maltratam, abandonam e tem preconceito”, diz ela no texto, no Instagram, sem explicar onde um desenho de um gato usando uma linguagem popular pode se enquadrar em crime de ofensa.

A deputada foi ainda na publicação da igreja e escreveu: “Gente PELO AMOR DE DEUS, depois de tantas mensagem, tanto apelo das pessoas, ainda não retiraram a publicação do ar? Eu peço em nome de Jesus, reformulem essa publicação e tirem o gato preto que não tem culpa de nada. Admiro muito o trabalho da @novaigrejabatista e creio que se terá sensibilidade acerca dessa questão”.

No entanto, a igreja não estava indicando que era para se fazer isso ou que o animal tenha relação com a infelicidade do casal. A arte da chamada buscava discutir o papel da família, sendo um evento como vários já realizados e conhecidos por frequentadores da NIB. A data, uma sexta-feira 13, também tinha ideia de relacionar com o animal, também conhecido por ser usado em festas de Halloween.

Joana voltou com toda força a usar os animais em suas postagens, gravando vídeos de resgate dos bichinhos e compartilhando em suas redes sociais seus atos heroicos que lhe renderam mandatos de vereadora e deputada.

Além de atrair votos, os vídeos tiram o foco do processo de cassação que enfrenta na Aleam, por acusar sem provas os colegas de receberem R$ 200 mil para elegerem Roberto Cidade o presidente da casa.

A Igreja ainda não se manifestou sobre a revolta da deputada. Veja o vídeo:

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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