São Paulo – Às vésperas da eleição, o candidato a prefeito João Doria (PSDB) foi alvo de tumulto em Guaianases, no extremo leste de São Paulo, uma das únicas regiões onde ele não lidera a disputa
Em visita a um mercado municipal, nesta sexta-feira (30), o tucano estava acompanhado de um grande grupo de admiradores, que foi empurrado por eleitores do vereador Senival Moura (PT) e da candidata a prefeita Marta Suplicy (PMDB).
Doria, que daria uma entrevista no local, saiu às pressas, após cerca de 20 minutos, cercado por aliados. Carros da Polícia Civil acompanharam o tumulto e deixaram o mercado instantes depois do candidato.
A região é a base eleitoral do vereador petista Senival Moura, que tinha inúmeros cabos eleitorais no mercado no momento do ato.
Segundo o Datafolha, o candidato Celso Russomanno (PRB) está na frente na zona leste 3, que inclui Guaianases, seguido por Marta e então Doria.
Mais tarde, Doria disse que a presença de apoiadores de outros candidatos “faz parte da campanha”.
“Isso é democrático. Felizmente não tivemos nenhuma ocorrência, nenhuma situação adversa nem para uma parte nem para outra”, afirmou.
PICHAÇÕES
Mais tarde, em vídeo gravado em frente ao Monumento às Bandeiras, no parque Ibirapuera, o candidato condenou a pichação horas antes no local.
“Ontem, no debate, eu exatamente falei isso ao prefeito Fernando Haddad (PT). Como pode uma cidade permitir o vandalismo, a pichação em propriedades públicas e privadas?”, criticou.
“Estou aqui para dizer para você, que é pichador, que é vândalo, isso vai acabar. Porque a Guarda Civil Metropolitana, que hoje só multa as pessoas, vai para a rua defender o patrimônio da cidade”, afirmou o tucano.
“Cada um faz o que quiser aqui em São Paulo. Comigo não. É autoridade. Isso é destruição”, afirmou.