Manaus – O jogador sub-20 do Rio Negro Clube, Alexandre Bezerra Pacheco, 18, foi morto com um tiro na testa, enquanto passeava com amigos, na noite de sábado (29). O crime aconteceu por volta das 21h, na avenida Autaz Mirim, no bairro São José, zona Leste, próximo a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que agora investiga o caso. As informações são do Em Tempo.
O pai, Raimundo Batista Pacheco, que estava bastante abalado com o fato, comentou durante o velório que, a princípio, não consegue avaliar o que poderia ter motivado o homicídio, uma vez que seu filho não tinha inimizades com ninguém e era querido por todos do trabalho e da comunidade onde morava.
Raimundo relatou que testemunhas informaram que Alexandre estava quase na frente da delegacia com um amigo, quando uma moto, com um homem e uma mulher, encostou ao lado do carro dele e começaram a disparar contra o jogador. Um dos tiros acertou a cabeça dele.
Apesar de baleado, Alexandre foi perseguido pelos criminosos até a entrada do hospital Platão Araújo, localizado na mesma via onde aconteceu a execução.
“A paixão do meu filho era o futebol. Ele não tinha envolvimento com nada, a não ser com o trabalho dele. Era uma pessoa tranquila, que sonhava em conquistar o espaço dele no futebol. Esse ano seria promovido para o profissional do Rio Negro. Por isso, me causa uma certa estranheza esse crime, pois meu filho não tinha inimigos. Era amado por onde passava”, disse.
A família descarta a possibilidade de assalto, uma vez que nada foi levado da vítima. Sem contar que dispararam somente contra ele, deixando o amigo sem nenhum ferimento. A pessoa que estava com o jogador, que não teve o nome revelado, ainda socorreu o amigo, mas ele já chegou sem vida no hospital.
A direção do clube Rio Negro, desde que soube do ocorrido, prestou toda a assistência a família de Alexandre. O enterro está programado para a tarde deste domingo, no cemitério Nossa Senhora de Aparecida, no Tarumã, zona Oeste.
“O amigo que estava com ele, ainda tentou fugir, mas os criminosos continuaram perseguindo eles até o Platão Araújo. Quando eles entraram no hospital, o casal sumiu. Ainda não estou acreditando que isso aconteceu com ele. Uma pessoa que nunca fez mal a ninguém”, disse o pai emocionado.