Brasília – A Polícia Civil de São Paulo chegou a uma conclusão sobre o suposto sequestro da jornalista Patrícia Lélis, que também acusa o deputado e pastorMarco Feliciano (PSC-SP) de abuso sexual.
Segundo o delegado que acompanha o caso, a jovem não teria sido mantida em cárcere privado durante sua estadia em São Paulo. Por fazer uma suposta denúncia falsa, ela deve ser indiciada e até pode ser presa temporariamente, caso não responda ao pedido da polícia de viajar para a capital paulista para prestar depoimento.
Na sexta-feira passada, a jovem afirmou à polícia que o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, a sequestrou e a manteve em cárcere privado para que ela fizesse vídeos desmentindo as acusações contra o deputado do PSC.
Patrícia é ainda suspeita de crime de extorsão, mas as investigações sobre o caso continuam em andamento.
Em vídeo, publicado na íntegra pelo blog Coluna Esplanada, Patrícia e Bauer aparecem supostamente negociando um suborno, entre R$ 10 mil e R$ 50 mil, para que ela mudasse a versão contra Feliciano.
Hellmeister afirma que já solicitou à defesa de Patrícia que a leve para São Paulo para que ela seja indiciada por denunciação caluniosa. Diante da resistência do advogado da jovem, José Carlos Carvalho, de conduzi-la para a capital paulista, Hellmeister afirma que pode pedir a prisão temporária da jornalista.
O delegado diz ainda que “se Patrícia for espontaneamente a São Paulo, não fará o pedido de prisão temporária”.
Segundo Hellmeister, Artur Mangabera, que teria sido intermediário para receber o dinheiro de Bauer pelo silêncio de Patrícia, será indiciado por extorsão.
Com informações Exame.