SÃO PAULO | Uma paulista de 31 anos descobriu que vivia com 270 pedras na vesícula. A fotógrafa Ludmila Teixeira Lourenço soube em 2020 que precisaria retirar o órgão em algum momento, mas teve o planejamento interrompidos pela pandemia e viveu “à base de dipirona” por praticamente três anos.
As informações são do UOL.
Recentemente, ela sentiu um desconforto abdominal na volta de uma viagem de trabalho e foi diagnosticada com apendicite. A fotógrafa passou por uma videolaparoscopia, uma forma de cirurgia minimamente invasiva para retirar o apêndice. No procedimento, a equipe médica aproveitou e removeu a vesícula de Ludmila, junto com as centenas de pedras.
Antes da cirurgia, além das dores intensas, Ludmila se acostumou a viver exausta e com crises de ansiedade. Há cerca de um mês, em uma viagem a trabalho, voltou a sentir fortes dores e sofreu com vômitos.
De acordo com o médio Paulo Tossi, do Hospital Vitória Anália Franco, o caso de Ludmila é “fora da curva”. Ela “aproveitou” para remover a vesícula, já que órgão tinha aumentado de tamanho e atingido cerca de 25 centímetros de comprimento. Em 28 anos de profissão, ele nunca havia visto um paciente com tantos cálculos. Em sua experiência, havia se deparado com no máximo dez.