DISTRITO FEDERAL | O estudante Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, picado por uma naja de estimação, é considerado grave. O braço esquerdo do rapaz, onde a cobra fez a picada, necrosou. Além disso, marcadores de necrose miocárdica estão elevados, ou seja, o jovem possui grandes lesões no coração.
Pedro está intubado por causa do quadro de insuficiência respiratória. A equipe médica está tratando o universitário com noradrenalina, medicamento para manter a pressão arterial. Antes, ele passou por hemodiálise, já que o veneno do animal atinge diretamente os rins da sua presa.
A Polícia Militar Ambiental (BPMA) localizou, nesta quarta-feira (8), o suspeito de ter soltado a cobra próximo a um shopping, no Lago Sul.
O suspeito é amigo de Pedro Henrique e não teve a identidade revelada. Ele deverá ser intimado a prestar esclarecimentos sobre o caso.
A Polícia Civil e o Ibama investigam o tráfico de animais já que a naja, uma das espécies mais venenosas do mundo, é nativa da África e da Ásia.
PM DESCOBRE NOVAS COBRAS EM CATIVEIRO
Nesta quinta-feira (9), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) localizou outras 16 cobras sem documentação eram mantidas em cativeiro no Distrito Federal.
A corporação acredita que há relação deste cativeiro com a naja que picou Pedro Henrique. “Muito provavelmente relacionada com aquela serpente apreendida ontem. Com muito trabalho das nossas equipes, logramos êxito em encontrar essa localidade”, diz o Major Elias Costa.
As espécies das serpentes ainda não foram identificadas. No entanto, o comandante da corporação afirma que várias espécies não são nativas do cerrado ou da fauna brasileira. Ninguém foi preso.