BRASIL – Acusado de agredir as esposa, a sogra e ameaçar as vítimas por ser influente, o juiz Valmir Maurici Júnior guardava em casa, em São Paulo, um cofre com fotos de mulheres tatuadas nas nádegas com o carimbo que leva o nome dele.
A própria esposa do magistrado levou o cofre para a polícia, como uma das provas das torturas que ela acusa ele de cometer. Alguns vídeos das agressões também foram dados aos policiais.
A esposa de de Mauricio Júnior, da 5ª Vara Cível de Guarulhos, na Grande São Paulo, o acusa de violência física, sexual e psicológica. E diz que quando o ameaçou de denúncia, ela avisou que é juiz e nada vai acontecer.
Ele nega todas acusações.
O Tribunal de Justiça de São Paulo diz que o desembargador responsável “pela condução do procedimento, já determinou a extração de cópias e remessa à Corregedoria Geral da Justiça, para adoção das providências administrativo-disciplinares que se entenderem cabíveis”.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, sobre o inquérito aberto em que juiz acusa a esposa de furto qualificado diz que “o caso segue em investigação pela Delegacia de Polícia de Caraguatatuba. A autoridade policial realiza a oitivas de testemunhas e diligências para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos.”
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