Brasília – O juiz Niwton Carpes da Silva, da 160ª zona eleitoral de Porto Alegre, que impediu que a imprensa registrasse o voto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), na tarde deste domingo (2), já chamou Dilma de “incompetente e desesperada”.
Políticos petistas como o ex-ministro Miguel Rosseto e o ex-governador gaúcho Olívio Dutra também foram proibidos pelo juiz de acompanharem Dilma. A proibição acabou em confronto entre os policiais militares e jornalistas.
O magistrado fez as declarações sobre a ex-presidente no seu perfil pessoal do Twitter, criado em março. O perfil é seguido por diversos familiares do juiz. Em 20 de abril deste ano, o juiz escreveu “ela [Dilma] é tão incompetente e desesperada que não tem condições de autocrítica. O esquerdismo radical perdeu o trem da história”.
Dias antes, em 14 de abril, Silva escreveu que “o governo já afundou num mar de corrupção”. Em outra ocasião, ao comentar uma notícia sobre a operação Lava Jato, afirmou que “o difícil é aturar essa esquerda barulhenta e desinformada, leitora de pasquim de sindicatos”.
O juiz também é um admirador de Sergio Moro, juiz federal que atua em Curitiba (PR) e é contestado por movimentos de esquerda sobre suas decisões referentes às investigações da Lava Jato. “Moro me representa e implica numa fagulha de decência no universo de falcatruas e corrupção que assolam o país”, escreveu Silva em 26 de março.
A Folha tentou contato com o juiz, através do telefone da zona eleitoral, disponibilizado pelo TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral), mas ninguém atendeu.
A justificativa do juiz para proibir a presença da imprensa na sua seção eleitoral, no colégio Santos Dumont, na zona sul da capital gaúcha, foi a de que Dilma não possui esse direito por não ser candidata nestas eleições e ser uma “cidadã comum”.
“Que eu sou uma cidadã comum, eu sou com muito orgulho. Há que ter orgulho de ser cidadã ou cidadão nesse país”, disse Dilma.
A proibição da entrada dos políticos petistas que acompanhavam Dilma foi justificada porque “eles não votam na seção de Dilma”.
“Acho um absurdo. Acho antidemocrático”, disse Dilma sobre proibir a entrada da imprensa.
O candidato petista à prefeitura, Raul Pont (PT), foi a única testemunha do voto de Dilma, além dos mesários. Pont também foi empurrado na confusão quando a Brigada Militar (a PM gaúcha) fechou a porta da escola impedindo a entrada da imprensa, políticos e demais eleitores que votariam naquela hora.
“Fui empurrado, mas não fui ferido”, disse Raul Pont, que tinha uma mancha de sangue na manga direita de sua camisa.
A vice da chapa de Pont, Silvana Conti (PCdoB), saiu mancando da escola e contou ter levado um chute na perna. De acordo com ela, um policial foi i autor da agressão.
O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) acusou as autoridades de “censura”, por impedir o registro do voto de Dilma.
Na chegada, Dilma foi recebida com flores vermelhas. A militância gritou “Fora, Temer”.
Por Folha de São Paulo.
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Juiz parcial!
Golpista!
O Juiz diz que a esquerda só lê pasquim de sindicato. Creio que mesmo que assim fosse é melhor do que ler Veja e assistir e ler O Globo. por isto se tornou acrítico e admirador de um juizeco americanófilo e tucano que descumpre a constituição e, em outra circunstância, ia passar completamente desapercebido.
É isso mesmo Debora
Por mais que um tucano voe , jamais alcançará uma estrela...
Sim, cidadã comum, por isto mesmo este juiz de merda deveria ser imparcial, proibir a entrada da imprensa na zona eleitoral e arbitrário, no Rio Eduardo cunha fez foto ao lado da cabine e o FHC e outros como o Lula em Sampa também, a nossa justiça ta uma vergonha mesmo.
É a desesperada é a Dilma, esses políticos juristas. Tem medo de quem trabalha pelo povo
OUTRO JUIZINHO GOLPISTA DE MERDA. SEU PULHA DO KCT.