AMAZONAS – A polêmica apreensão de madeira feita pela Polícia Federal na fronteira do Amazonas com o Pará ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (5). A Justiça Federal mandou a PF devovler os 200 mil metros cúbicos para a Associação Comunitária da Gleba Curumucuri. Essa apreensão foi o estopim para a saída do superintendente da PF do Amazonas, Alexandre Saraiva, que acusa o Governo Federal de agir contra o Meio Ambiente.
A juíza federal Mara Elisa Andrade assina a ordem. No texto ela diz que as investigações “estão em fase incipiente. Atos persecutórios ostensivos e restritivos de direitos e liberdades” teriam sido praticados, ou seja, que a madeira foi apreendida sem provas de que seja ilegal.
A decisão foi celebrada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que postou a decisão da juíza em uma rede social. “Sempre fomos e continuamos sendo defensores da celeridade, devido processo legal e ampla defesa. Se estiverem errados que sejam punidos”, escreveu Salles. Ao todo 65 mil árvores foram derrubadas.