MANAUS, AM – O juiz George Hamilton Lins Barroso deicdiu que Alejandro Valeiko não precisa mais usar tornozeleira eletrônica. O filho da ex-primeira dama Elizabeth Valeiko e enteado do ex-prefeito Arthur Neto precisa apenas se apresentar ao juízo uma vez por mês e quando quiser sair de Manaus avisar à Justiça Denunciado por encolvimento na morte do engenheiro Flávio Rodrigues, a instrução processual do caso segue sem data para ser realizada na Justiça.
A decisão foi proferida na segunda-feira, 19, mais uma vitória da defesa de Alejandro. O juiz afirma que não há registros de “qualquer comportamento ou ato por parte do acusado que prejudique ou inviabilize a tramitação processual. Além disso, Alejandro já foi citado e apresentou resposta à acusação.”
Denúncia
A denúncia contra Alejandro Valeiko, Elizeu da Paz, Mayc Vinícius Parede, Paola Valeiko e José Edvandro Júnior narra que o corpo de Flávio Rodrigues foi encontrado no dia 3o de setembro de 2019 em uma área de mata no bairro Tarumã, na zona oeste de Manaus.
De acordo com o promotor Igor Starling Peixoto, na noite do dia 29 de setembro, Alejandro Molina, José Edvandro Júnior e Elielton Magno estavam consumindo drogas e bebidas alcoólicas na casa de Valeiko, no Condomínio Passaredo, na zona oeste de Manaus, quando “ocorreram fatos no interior do imóvel”.
IDAS E VINDAS
Desde o começo processo que envolve a morte de Flávio Rodirgues tem dado polêmica. Ricardo Molina, perito criminal contratado pela defesa do cirurgião-dentista Milton César Freire da Silva,
A denúncia completa envolve Alejandro Valeiko, Elizeu da Paz, Mayc Vinícius Parede, Paola Valeiko e José Edvandro Júnior, suspeitos de participarem da morte de Flávio Rodrigues no dia 30 de setembro de 2019.
A acusaão afirma que todos estavam consumindo drogas e álcool na casa de Valeiko, no Condomínio Passaredo, na zona oeste de Manaus, quando “ocorreram fatos no interior do imóvel”.
Elizeu da Paz e Mayc Parede entraram na casa e saíram, de acordo com a denúncia, com Flávio dos Santos ferido no banco de trás.
O corpo da vítima foi encontrado somente no dia seguinte no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus. A descoberta do corpo em um terreno baldio no bairro Tarumã, relativamente próximo ao condomínio, pôs fim às buscas por um desaparecimento e abriu o inquérito de um assassinato.
MOLINA
Em fevereiro do ano passado o perito Ricardo Molina alegou que não aceitou atuar no Caso Flávio “pelo mesmo motivo que não aceitou participar do Caso Nardoni” e acusou o perito Alberi Espindula de pagar um “pacotão” para atuar nos dois casos. “O mesmo perito que está fazendo a defesa do Alejandro e a acusação contra o Milton César, adivinhem quem é? É o doutor Alberi Espindula. É o mesmo. Ele pegou o pacotão. A mesma banca o contratou para as duas coisas”, disse.
No fim ele ameaçou os promotores do caso, mas nunca foi além disso. ““Então, promotores cuidado com o que falam porque eu sei o que está por trás dessa história”, ameaçou Ricardo Molina.”