MANAUS (AM) – A mãe do personal trainer Talis Roque da Silva, morto atropelado em um acidente de trânsito no dia 31 de setembro do ano passado, no conjunto Vieiralves, Zona Centro-Sul de Manaus, fez um apelo na noite deste sábado (31), nas redes sociais. É que a blogueira e empresária Rosa Tavares, de 25 anos, responsável pelo atropelamento, resolveu ir embora da cidade às vésperas da audiência de instrução do caso e a justiça ainda não foi feita.
Rosa Maria de Oliveira Roque fez um vídeo se apresentando e pedindo informações sobre a localização da blogueira: “Hoje tá fazendo um ano que meu filho partiu e eu vim aqui nesse vídeo pedir ajuda para encontrar essa cidadã que tirou a vida do meu filho sem que ele tivesse chance de defesa. Hoje a própria justiça não a encontra, nem os advogados dela”, diz a mãe do personal, chorando e pedindo ajuda de outras mães.
Rosa Tavares estava respondendo pelo crime em liberdade, mas há cerca de 1 ano viajou para o exterior e desde então seu paradeiro é incerto. Ela mudou o nome no Instagram, usa agora o sobrenome Iberi, e continua postando fotos ostentando nas viagens enquanto a família do personal espera que a justiça seja feita.
“Este crime não pode ficar sem punição”, pediu a mãe da vítima. Informações preliminares é de que Rosa chegou a passar pelo Chile e a Argentina. O número de WhatsApp 984577142 foi informado para qualquer informação sobre a blogueira.
O crime
Rosa Tavares tinha mais de 50 mil seguidores só na época e postava uma vida de luxo com viagens e idas à academia. Ela dizia ser empresária, proprietária de uma tabacaria e de uma loja de roupas.
No dia do acidente, ela dirigia um carro de luxo quando testemunhas informaram que ela mudou bruscamente de faixa na rua Pará, no Vieiralves, atingindo Talis que estava numa moto do lado esquerdo da pista. Câmeras filmaram a colisão.
Talis foi lançado violentamente para perto da esquina. Ele foi socorrido e chegou a ser reanimado, mas morreu após sofrer parada cardíaca.
A blogueira permaneceu no local e foi levada até à delegacia. O caso é investigado na Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (Deat).