X
    Categories: Denúncia

Lanterneiro é acusado de não realizar serviços pagos e sumir com dinheiro de clientes

ADVERTISEMENT

MANAUS – AM | Um pintor de veículos, identificado como Jeferson Cavalcante, está sendo acusado de estelionato, após sumir com dinheiro de clientes e não realizar os serviços para os quais foi contratado.

Um dos clientes, chamado Wanderson Feitoza, de 39 anos, disse que encontrou o anúncio sobre os serviços oferecidos pelo homem através do aplicativo OLX. Após entrar em contato e averiguar as redes sociais da suposta oficina de laternagem e pintura, o cliente fechou negócio. O serviço consistia em lanternagem, pintura e mecânica de seu veículo, valor orçado em R$ 2.4 mil pagos antecipadamente.

Segundo Feitoza, o prazo para entrega do veículo seria de 14 dias. Contudo, cinco meses depois, o carro permanecia do mesmo jeito e abandonado no meio da rua.
O cliente informou que tentou vários contatos com o suspeito, na tentativa de resolver amigavelmente a situação, mas nunca teve sucesso.

Ainda conforme Feitoza, medidas cabíveis na esfera civil e criminal estão sendo tomadas. Outro cliente supostamente lesado pelo homem foi José Farias, que está passando por situação idêntica.José conta que entrou em contato após achar o mesmo anúncio e realizou o pagamento do serviço antecipadamente, num valor de R$800. Quatro meses depois, o serviço jamais foi feito e o profissional, segundo Farias, sumiu com o dinheiro.

Farias também está em contato com a Polícia Civil do Amazonas (PCAM) para que o homem receba as sanções criminais cabíveis.

De acordo com os clientes, os valores foram transferidos para a conta corrente da esposa de Jefferson Cavalcante, identificada como Suelen Cristina Guimarães e apontada como possível cúmplice do marido.

Estelionato é capitulado segundo o código penal brasileiro como crime contra o patrimônio (Título II, Capítulo VI, Artigo 171), sendo definido como “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento, possível de até cinco anos de prisão.”

Caso você tenha sido vítima do homem, procure a Delegacia mais próxima de sua residência para que uma investigação seja aberta e, comprovado o delito, o autor seja punido.

Expressoam:

This website uses cookies.