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Laudo confirma; havia 'chumbinho' em suco de uva dado para professor

Foto: Reprodução

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Distrito Federal| Após ser feito uma perícia no sangue e nos dejetos do professor Odailton Charles Albuquerque Silva, a Polícia Civil confirmou que o educador morreu após ser envenenado com raticida. Em seu corpo, foi encontrada aldicarb, substância esta que está presente no veneno de rato conhecido como chumbinho.

O professor de 50 anos, foi internado no dia 30 de janeiro no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Ele teria passado mal após tomar um suco de uva supostamente oferecido por uma colega de trabalho. Ao consumi-lo, ele começou a passar mal e suspeitou que a colega teria colocado laxante na bebida.

“Eu não sei…agora, já tem uns 15 minutos. Agora, tá me dando uma dor de barriga desgraçada. Será se essa p* botou algum laxante para me sacanear? Botou alguma coisa dentro dessa p* desse suco de uva. Porque não é possível a dor na barriga que eu tô”, disse o professor em um áudio enviado para um amigo.

As mensagens e as gravações de áudio enviados para colegas, mostram que Charles tinha desavenças com a mulher que lhe deu o suco. Em certos momentos, ele questiona se ela teria coragem de envenena-lo.

“Sei lá, agora eu tô com o estômago aqui f*, doendo. Não sei que p* é essa. Tô com medo vou até ligar para a minha mulher. Mas vamos esperar, não deve ser nada não, deve ser dos meus remédios. Vai dar tudo certo. Ai, não é possível que ela tenha a coragem. Ah meu pai do céu.”

Segundo o delegado, Laércio Rossetto, que assumiu o caso, os áudios enviados pela vítima, estão ajudando na investigação.

Em depoimento, a colega que teria oferecido o líquido nega a acusação, assim como um vigilante, que disse ter visto o professor tomar dois comprimidos.

Além do aldicarb, os peritos também encontraram traços de relaxante muscular nos materiais biológicos de Odailton. No entanto, não foram localizados traços do suco.

De acordo com o delegado, o celular da vítima e de mais uma pessoa foram apreendidos. Rossetto afirma que a apuração do caso demanda cuidado.

Expressoam:

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