Manaus – O exame de autópsia feito no cadáver da fisioterapeuta Carmem Alves da Silva apontou que ela não morreu afogada. O corpo de Carmem apresentava várias escoriações. O corpo foi encontrado nas águas do rio Negro, nas proximidades da praia da Ponta Negra na madrugada desta quinta-feira (8).
Carmem estava em em show em um hotel que fica na margem do rio. Uma equipe do Corpo de Bombeiros fez o resgate por volta das 5h. Pessoas que acompanharam o resgate do corpo e que também as que estavam no velório verificaram que ela estava com a orelha direita dilacerada, com o nariz fraturado e apresentava uma marca roxa na testa e marca de esganadura no pescoço.
Amigos da vítima suspeitam que a fisioterapeuta tenha sido espancada, esganada e que tenha desmaiado. Como deu sinal de vida após isso, foi jogada no rio. O caso foi registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Amigos temem que os prováveis assassinos de Carmem fiquem na impunidade, já que no momento que foi feito o resgate apenas o Corpo de Bombeiros participou, quando deveria estar presente um delegado de polícia e peritos do Instituto de Crimalística (IC).
A equipe dos bombeiros informou que fez o transporte da vítima até a praia e a entregou ao Samu que tentou reanimar sem êxito. Logo depois, médicos do posto de saúde da Ponta Negra atestaram a morte e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
Carmem era funcionária da Fundação de Apoio ao Idoso Doutor Thomas e estava no local na companhia das amigas que assistiam ao show do cantor Wesley Safadão. Em nota, a Fundação Doutor Thomas lamentou a morte da profissional que trabalhava no Programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso – Padi.