BRASIL – O UOL revelou neste fim de semana detalhes do laudo sobre a morte do soldado da Polícia Militar (PM) Luca Romano Angerami, que foi baleado 18 vezes após ser julgado pelo tribunal comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
A morte ocorreu em abril deste ano no litoral de São Paulo, depois que o PM foi abordado em um ponto de venda de drogas.
O laudo é assinado pelo médico legista Johnny Leandro Conduta Borda Aldunate
Angerami foi baleado 11 vezes na região torácica direita e outros sete na região cervical direita. E ainda estava com um cadarço amarrado no pescoço na cova rasa.
Testemunhas afirmam que Luca comprou cocaína por R$ 15,00, foi desarmado e raptado. Depois ele foi “julgado” por criminosos identificados como “PC”, “PW” e “Snipe”, que decidiram pela execução dele.
O corpo de Luca foi coberto por uma lona. O delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, disse que Luca foi “executado covardemente por criminosos integrantes do PCC” simplesmente por ser policial e por estar no “lugar errado na hora errada”.