MANAUS (AM) – Ademar Cardoso Neto pode deixar o presídio a qualquer momento. A Justiça do Amazonas revogou a prisão dele nesta quinta-feira (22). O irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, que morreu em decorrência do abuso do anestésico Cetamina, estava preso desde o dia 30 de maio por traficar a substância altamente viciante.
Apesar da liberdade, Ademar deve cumprir medidas cautelares, uma das principais é se manter longe das testemunhas do caso. A mãe dele e de Djidja, Cleusimar Cardoso, no entanto, continuará presa.
Segundo investigações da Polícia Civil do Amazonas, os três fundaram a seita “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso indiscriminado da substância sob a justificativa de atingir uma evolução espiritual e cura.
No dia 26 de julho, ele, a mãe e outros envolvidos no esquema de fornecimento foram denunciados pelo Ministério Público do Amazonas.
A denúncia foi aceita pelo juiz de direito Celso Souza de Paula, da 3.ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (3.ª VECUTE). A audiência de instrução será no dia 4 de setembro.