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“Loba do Tinder” é presa acusada de aplicar golpes pelo app em mais de 100 vítimas

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Brasília –  Uma mulher de 29 anos, conhecida como “Loba do Tinder”, foi condenada a 2 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto, acusada de ameaçar, extorquir e coagir homens casados com quem se relacionava. Ela chegava a criar grupos do WhatsApp que incluía amigos e familiares das vítimas. O caso ocorreu no Distrito Federal.

 A criminosa é Patrícia Coutinho Pereira. No celular dela, investigadores do Distrito Federal encontraram centenas de diálogos, entre eles uma série de ameaças, coações e extorsões. “Quero o dinheiro na minha conta amanhã ou vou chutar o balde”, dizia a “Loba do Tinder” após ter a ordem de depósito negada por uma das vítimas. A maioria dos homens era casado.

Foto: Reprodução Facebook

A suspeita também se relacionava sexualmente com mulheres. Na maioria das vezes, aproveitava-se da distração das parceiras para tirar fotos sensuais sem que elas percebessem. Com o material em mãos, iniciava chantagens e ameaças. “Não vou parar até resolver. Quero o dinheiro na conta”, dizia Patrícia Coutinho por meio do aplicativo do WhatsApp

Em mensagem do WhatsApp, golpista ameaçava as vítimas e exigia valores altos. Foto: Divulgação Polícia Civil

Vítima chegou a pagar R$ 50 mil para golpista

Um dos homens, um servidor público federal, teria emprestado R$ 50 mil à Patrícia. A polícia também identificou diversas transferências bancárias feitas pela vítima em contas correntes que pertenciam à mulher.

Os investigadores calculam que ela tenha enganado mais de 100 homens, a maioria deles casados. Com receio de expor a situação, as vítimas preferiam não denunciar os crimes às autoridades.

Patrícia ainda se passava por vítima. Durante o curso da investigação policial, ela registrou uma ocorrência falsa de violência doméstica (sob a Lei Maria da Penha) contra uma das pessoas com quem teria se relacionado. Teria também denunciado ao Ministério Público, de maneira caluniosa, o delegado responsável pelo caso, por abuso de autoridade.

Foto: Divulgação Polícia Civil

A mulher agia não apenas no Distrito Federal. Nos últimos meses, segundo os investigadores, Patrícia também aplicava golpes no interior de São Paulo.

Foto: Reprodução Facebook

De acordo com as apurações, ela estaria trabalhando em um bordel, onde acabou extorquindo um de seus clientes e também a dona do estabelecimento. Mais uma vez, usou a tática de tentar difamá-los nas redes sociais.

Na página que a acusada mantém no Facebook, ela se apresenta como modelo, empresária e musa fitness. “Mulher que namora rico não é burra, é inteligente”, escreveu ela em uma de suas postagens.

Foto: Reprodução Facebook

(Com informações do portal Metrópoles)

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