BRASIL | A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados aprovou, por votação simbólica, a criação de um Grupo de Trabalho com a missão de acompanhar os preparativos da Seleção para a Copa do Mundo do Qatar-2020.

A decisão revoltou muitos brasileiros, entre eles, Luciano Hang, dono da Havan, que fez uma publicação no Instagram, mostrando sua indignação perante a decisão.

‘É não ter nada para fazer! A Comissão da Câmara criou um “Grupo de Trabalho” para acompanhar a preparação da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa do Mundo no Catar. Como se não bastasse isso, ainda usaram a desculpa de ser um ano eleitoral. Ora, mas se a copa acontece a cada quatro anos e as eleições brasileiras são no mesmo período, é óbvio que isso sempre irá acontecer. Seria uma forma “legal” de usar o dinheiro do cidadão brasileiro para assistir “de camarote” a Copa? Você é a favor ou contra esse requerimento? Me conte sua opinião!”, escreveu o empresário.

Presidente da comissão, o delegado Pablo (União-AM) leu o ato, oficializou a criação do grupo e deliberou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) seja informada sobre a decisão.

Um time de até 11 deputados, com direito a 11 suplentes, vai monitorar convocações, treinos, amistosos e as partidas do Brasil a distância e/ou presencialmente. Caso haja necessidade de deslocamento ao Rio, por exemplo, ou até mesmo ao Catar, os gastos dos interessados em compor o grupo devem ser custeados pelos deputados com as respectivas verbas de gabinete.

A receita mensal para o funcionamento da Comissão do Esporte é de R$ 10 mil (R$ 120 mil ao ano) e não contempla o pagamento de despesas com passagens aéreas, hospedagem, alimentação e diárias, por exemplo.