MANAUS (AM) – “Na sala dele [agressor] tinha muito bullying; essa não é a primeira vez que o Bernardo surta, já é a segunda vez”, esse foi o relato de Beatriz Souza Lucena, 35, mãe de um dos colegas de sala do adolescente de 12 anos que cometeu um atentado contra dois alunos e uma professora na tarde desta segunda-feira (10), no Colégio Adventista de Manaus, unidade da Cachoeirinha, zona Sul de Manaus.

Segundo Beatriz, a escola tinha conhecimento dos fatos, conversou com alguns pais, mas “o assunto morreu aí”. Ela reclama ainda que há um grupo de mensagens na plataforma WhatsApp, onde os alunos trocam ofensas direcionadas a estudantes, professores e até pais de outros alunos.

A advogada Sophia Novoa, irmã de uma das vítimas, uma menina que levou cinco golpes confirmou que essa não é a primeira vez que o adolescente se envolve em casos de agressão. Segundo ela em outra ocasião, e irmão precisou defender um coleguinha e se meter entre ele e o agressor durante uma discussão.

Ela disse que a irmão recebeu atendimento médico, mas está muito abalado e que é um trauma que ficará para a vida toda.