GOIÁS| A família do serial killer Lázaro Barbosa de Sousa, acusado de assassinar quatro pessoas em Ceilândia Norte, entre 9 e 12 de junho, ainda tem esperança que ele se entregue. Abalada, a mãe do fugitivo disse que não tem condições de contratar um advogado para o filho e que vem sofrendo ameaças após o filho virar fugitivo da policia.
A mãe do foragido, Eva Maria Sousa, de 51 anos, disse que, apesar de não ter dinheiro para contratar um advogado para Lázaro, conta com a ajuda de um profissional de Brasília, que se dispôs a colaborar com a negociação. Novamente, pediu que ele se renda. Desde o assassinato dos membros da família Marques Vidal, ela só conversou com Lázaro em uma oportunidade.
“Ele entrou em contato uma vez, por telefone. Eu estava muito nervosa e perguntei para ele: ‘Cadê a mulher [Cleonice, que estava desaparecida, à época]?’. Ele disse ‘Não sei. Não está comigo’. Depois, não falou mais nada e desligou, quando falei para ele que meu telefone estava rastreado”, contou. A ligação feita à mãe pelo fugitivo ocorreu de um número desconhecido, segundo ela. Mesmo assim, ela tentou retornar as ligações, mas o filho não a atendeu mais. 0
“Está muito difícil. Não tenho cabeça para nada. Não consigo viver mais. Para mim, a vida acabou”, desabafou. Eva Maria e o marido, com quem está casada há 13 anos, moravam em Águas Lindas (GO) e trabalhavam como caseiros em uma chácara.
“Tivemos de sair do nosso emprego e da cidade. Estamos recebendo muitas ameaças. Não estamos nada bem”, afirmou Eva Maria. “As forças de segurança não entraram em contato conosco para ajudarmos a convencê-lo (a se entregar)”, completou.