MANAUS (AM) – O juiz Celso de Paula, titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas da Comarca de Manaus condenou, nesta terça-feira (17), Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, e Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, irmão e mãe de Djidja Cardoso, foram condenados a 10 anos e 11 meses de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Além deles, o ex-noivo, que também estava com a ex-sinhazinha do Garantido no dia de sua morte, Bruno Roberto Lima, de 31 anos, também foi condenado, assim como a ex-gerente do salão Belle Femme, Verônica Seixas, de 30 anos, o personal trainer, Hatus Silveira, de 29 anos, o proprietário da clínica MaxVet, José Máximo de Oliveira, de 45 anos, e o funcionário, Sávio Soares Pereira. Bruno e Verônica estão em liberdade e devem recorrer da sentença.
O caso Djidja
A polícia, após a morte de Djidja, causada por suspeita de overdose de Cetamina, descobriu que a família e algumas pessoas próximas, como Bruno e o personal trainer, usavam a substância numa espécie de seita, chamada “Pai, Mãe, Vida”, e que eles acreditavam que conseguiam a cura e elevação espiritual.
O grupo, segundo investigações da Polícia Civil, tinha até a intenção de fundar uma igreja onde faria o uso da droga, que causa alucinações e vício, entre seus seguidores.