O fim de semana em Manaus é marcado por nova tragédia e morte por atropelamento no trânsito. As mortes de Mirivan Soares de Oliveira, de 32 anos, e o filho dela, Mateus Soares de Oliveira, de 2 anos, atropelados por uma motorista sem carteira, repete a tragédia de Andréia Trindade, morta na parada de ônibus.
A tragédia deste sábado (6), ocorreu na rua Travessa Búzios, bairro Francisca Mendes, Zona Norte de Manaus. A mulher teve os dois braços arrancados pela picape do casal. A condutora não habilitada, Idalena Maciel de Oliveira, de 49 anos, está presa. O marido dela, ainda não identificado, também. “Até quando vamos presenciar situações como essa nas ruas de Manaus? Onde estão as autoridades e as Leis?”, questiona uma uma internauta.
Mateus ainda foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.
REPETIÇÃO
No dia 26 de dezembro a serviços gerais Andréia Trindade, de 46 anos, morreu atropelada na parada de ônibus, na Avenida Coronel Teixeira, na altura do bairro Santo Agostinho, Zona Oeste de Manaus.
O acidente ocorreu por volta das 6h, no sentido Ponta Negra/São Jorge, Santo Agostinho. Ela morreu nos braços do marido, Edson Reis.
“Quero que ele apodreça na cadeia”, disse o esposo da vítima. O motorista da picape, esperou o flagrante passar e se apresentou, alegando que dormiu ao volante, mas que não estava bêbado. Leonardo Santos, de 22 anos, disse nem viu quando matou Andreia.
“[Leonardo] disse que em razão de um certo cansaço, dormiu ao volante antes do ocorrido; disse que após a colisão acordou com o impacto mas não conseguiu deduzir o que totalmente ocorrera, razão pela qual continuou seu percurso; Disse que em razão disso foi que prosseguiu sua trajetória deslocando-se para a sua residência”, diz trecho do depoimento de Leonardo à polícia