No estudo deste ano, as três cidades que mais subiram no ranking estão na América Latina. Foram Santiago de Querétaro e Aguascalientes, no México, e San José, capital da Costa Rica.
Embora o ranking deste ano abranja 173 das principais cidades do mundo, a média global foi calculada excluindo Kiev (Ucrânia) e Caracas (Venezuela), que continuam a enfrentar um ciclo de hiperinflação acima da curva.
Na América Latina, a Cidade do México é a mais cara. “Em 2023, o peso mexicano provou ser uma das moedas mais fortes dos mercados emergentes, graças aos aumentos das taxas de juro e ao forte investimento interno”, detalha a revista.
“Os bancos centrais de grande parte da América Latina foram os primeiros a seguir os aumentos das taxas de juros da Reserva Federal dos EUA para apoiar as moedas locais. Como resultado, o peso mexicano e o colón costarriquenho se fortaleceram”, explica a publicação.
Três cidades brasileiras aparecem no ranking da The Economist: São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. Elas têm uma posição intermediária na América Latina — são mais caras que Assunção (Paraguai) e Buenos Aires (Argentina), mas mais baratas que Quito (Equador), Santiago (Chile) e Montevidéu (Uruguai).