MANAUS-AM| Em manaus, a média de 100 mortes causadas pelo coronavírus no mês de abril, causou colapso no setor funerário. Com isso, a Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif), fez uma avaliação que se houver o aumento de sepultamentos da doença na capital amazonense, as vítimas terão que ser enterradas em sacos plásticos.
A entidade enviou uma carta à Secretaria de Articulação Social do governo federal, no último fim de semana, alertando para a gravidade do problema. Conforme o presidente da associação, Lourival Panhozzi, há a necessidade imediata de reforço no estoque. “Se o governo não oferecer um avião para o transporte de urnas, poderemos chegar ao ponto de termos corpos jogados nas esquinas. O transporte rodoviário demora dias e a necessidade é imediata”, afirma.
A Abredif solicitou ao governo federal um avião de carga para o transporte de 2 mil urnas para a capital do Amazonas. De acordo com a entidade, existem apenas mil urnas no estoque da cidade, uma das mais afetadas pela pandemia.
O governo federal, por meio de sua assessoria, entrou contato com a prefeitura de Manaus, visando entender as necessidades da capital e está aguardando a resposta.
“A Secretaria Especial de Assuntos Federativos (SEAF) da Secretaria de Governo (SEGOV) enviou pedido de esclarecimento à capital amazonense nesta segunda-feira (27) para apurar a real necessidade do pedido de transporte aéreo, na medida que a demanda não foi apresentada à União pelo governo municipal”, explicou a nota.
FOTO: SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO