MANAUS (AM) – A maquiadora Claudiele Santos Silva, a única funcionária do salão Belle Femme que cumpre prisão domiciliar após ser presa por suspeita de tráfico de Cetamina, junto com a família Cardoso, esteve no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) nesta terça-feira (11) onde prestou depoimento ao delegado Cícero Túlio, responsável pelo caso.
Na saída, ela conversou com a imprensa e disse que continua sendo monitorada por tornozeleira eletrônica por amamentar a filha de 2 anos. Segundo ela, será pedida a guarda definitiva da criança, que estava com o pai. Claudiele também aproveitou o momento e disse que fez tudo o que estava ao seu alcance para ajudar a ex-sinhazinha do Garantido e que todos sabiam do vício da família, mas não podiam fazer muita coisa.
“Quando me chamavam lá pra fazer cabelo, eu via o estado dela, eu dava banho, fazia tudo que estava ao meu alcance. Eu só não podia chegar lá dizendo que estava com a ambulância e que ela ia para uma clínica. Porque a família não fez isso? No dia da denúncia quando a polícia foi lá, porque não foi com a polícia?”, disse a maquiadora.
Claudiele ressaltou ainda que os mais de 200 funcionários não tinham culpa do que acontecia com a família e que todos eram colaboradores e que precisavam trabalhar. Segundo ela, foi cogitado a possibilidade de fazer uma denúncia à polícia, mas eles ficaram com medo de perderem os empregos.
Ela negou a existência da seita “Pai, Mãe, Vida” e disse que Cleusimar e Ademar poderiam explicar a visão deles sobre o assunto. Já o advogado dela, Kevin Telles, afirmou que Claudiele era ameaçada a participar da seita para não perder o emprego. Ela usava, antes de ser presa, a frase em seu perfil do Instagram.
A maquiadora, no entanto, negou fazer o uso de Cetamina e ainda comprar a droga para a família, ressaltando que apenas trabalhava em uma das unidades do salão de beleza e que quando frequentava a casa dos Cardoso era para atendê-los.
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