BRASÍLIA | O ex-jogador Marcelinho Carioca se reuniu nesta quarta-feira, 29, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto em Brasília. No encontro, o craque deu uma camisa do Timão ao presidente, que vestiu o uniforme – Bolsonaro é palmeirense e já havia se negado a vestir a camiseta alvinegra outras vezes.
No entanto, a ação repercutiu negativamente nas redes sociais e logo despertou a ira da torcida corinthiana, entre eles, do comentarista Casagrande, que condenou a postura de Marcelinho, sem citar nomes.
“Essa camisa representa liberdade, representa democracia, e nenhum ex-jogador tem o direito de representar o clube politicamente. Eu também não tenho. Isso aqui é democracia. Isso aqui sempre foi democracia”, declarou Casagrande, através de um vídeo pulicado nas redes sociais.
As críticas foram tantas, que o banco BMG (principal patrocinador do Corinthians) decidiu rescindir o contrato de Marcelinho, que ostentava até então o título de embaixador da parceria entre o clube e a marca.
“O Banco BMG esclarece que é apenas patrocinador e parceiro do Sport Club Corinthians Paulista, não tendo nenhuma responsabilidade por ação isolada de terceiros envolvendo a marca da instituição”, informou o comunicado da empresa, no qual informa que o contrato com Marcelinho foi encerrado.
O clube também se manifestou a respeito da publicação de Marcelinho com o presidente, declarando que o atleta não possui nenhum vínculo de trabalho atualmente no Corinthians, a não ser o fato de ter sido um ídolo do clube no passado.
Vale lembrar que Marcelinho já foi candidato a deputado estadual em São Paulo pelo PT, e fez elogios públicos ao ex-presidente Lula. No encontro de hoje com Bolsonaro, porém, ele decidiu declarar seu apoio à MP do Futebol, com a qual o governo pretende tirar da Rede Globo os direitos de transmissão do futebol.