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Médica suspeita de torturar marido mandou cortar o ‘berimbau’ do ex

A médica é conhecida por sua agressividade nos relacionamentos. Foto: Reprodução

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TREMEMBÉ (SP) – A ginecologista Myriam Priscila de Rezende Castro, investigada por torturar o marido em Tremembé, em São Paulo, já foi condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo. Foram seis anos de prisão, a maioria em casa, já que ela estava grávida de gêmeos, à época.

Atualmente, Myriam, que tem personalidade agressiva, é investigada pela Polícia Civil por agredir e torturar o atual companheiro e compartilhar humilhações pela rede social. A investigação foi confirmada nesta quinta-feira (3).

Em 2002, um dos relacionamentos da médica a levou à Justiça, sendo o caso de maior repercussão. A mulher, ainda com 21 anos, contratou três pessoas para cortarem o pênis do ex-noivo, em Minas Gerais.

O crime foi cometido após o homem romper o relacionamento dias antes do casamento. Além de mandar cortar o pênis do homem, ela ainda colocou fogo no carro e na casa da vítima.

Porém, antes de ser condenada, um outro relacionamento da médica também foi parar na Justiça. Em 2011, ela tentou matar a ex do homem que namorava à época. 

O marido atual

Casados desde 2016, Myriam foi denunciada novamente após denúncia de que ela estava mantendo o atual marido em cárcere privado. Ele também seria agredido, fisicamente e psicologicamente, tendo muitas agressões expostas nas redes sociais.

A polícia fez buscas no imóvel do casal e encontrou o homem com ferimentos de faca e sangue pela casa. Ele admitiu ter sido agredido em dias anteriores pela médica e disse que se mantinha na relação por dependência financeira.

As duas crianças, filhas da médica, também estavam feridas. Os filhos estão abrigados com o conselho tutelar.

No imóvel, segundo a polícia, foram encontrados vários remédios e o homem disse que fazia uso por escolha própria e negou ser mantido em cárcere. Myriam Priscila não estava na casa.

À polícia, o homem disse que o casamento piorou depois que passaram a ter problemas financeiros e classificou a situação atual do casal como “falida”.

Segundo a Polícia Civil, nesta quinta-feira (3) uma advogada se apresentou em seu nome e alegou que a médica vai se apresentar para prestar depoimento na próxima terça-feira (8). Não há pedido de prisão contra ela.

Um de seus advogados, que a representa em processos anteriores, disse que ela concluiu o curso de medicina depois da condenação pela lesão contra o ex-noivo e, por isso, manteve o registro. Segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremesp), o registro dela ainda é ativo.

Em sua rede social, ela se declara ginecologista obstetra e há fotos dela realizando partos.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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