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Médico ostentava vida “Hollywoodiana” com desvio de recursos públicos do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas, diz PF

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Manaus –  O delegado Marcelo Rezende afirmou, em entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira, na sede da superintendência da Polícia Federal no Amazonas, que a Operação Maus Caminhos  teve o objetivo de “encerrar uma sangria que estava ocorrendo nos recursos públicos da saúde no Amazonas”.

“Ficou  muito claro que o grupo ostentava um elevado padrão de luxo muito acima da realidade de qualquer médico. Quase que algo cinematográfico, hollywoodiano”, afirmou ele.

A Polícia Federal informou que a organização utilizava uma entidade social sem em fins lucrativos,   identificada como Instituto Novos Caminhos (INC), para fugir dos procedimentos licitatórios regulares e permitir a contratação direta de empresas prestadoras de serviços de saúde.

Segundo o órgão, em auditoria inicial realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), surgiram indícios de que o INC contratava as empresas Salvare, Total Saúde e Simea, para desviar significativas parcelas desses recursos.

Participaram da operação 185 policiais federais, 36 auditores da CGU e 50 auditores da Receita Federal.

Em novembro de 2014, o Ministério Público do Estado (MPE-AM) abriu uma investigação para contrato de R$ 80 milhões do INC com a Secretaria de Estado da Saúde (Susam).

As empresas investigadas são comandadas direta ou indiretamente pelo médico e empresário Mouhamad Moustafa. Ele é sócio-administrador da Salvare Serviços Médicos Ltda e da Sociedade Integrada Médica do Amazonas Ltda (Simea), controlando ainda a Total Saúde Serviços Médicos e Enfermagem Ltda, por meio de procuração emitida pela presidente do INC.

 

 

Expressoam:

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