SÃO PAULO | Um menino de 12 anos se feriu em uma praça na cidade de Peruíbe, litoral de São Paulo, após uma trave de futebol soltar-se do chão e cair sobre ele.
Ele foi atingido na cabeça quando jogava bola com os amigos, foi hospitalizado, intubado e mantido em coma induzido após sofrer uma série de convulsões. O garoto recebeu alta na manhã de hoje, após o resultado da tomografia comprovar que não houve lesões sérias.
O acidente aconteceu no início da noite de quarta-feira (02), por volta das 18h30. Victor Hugo estava jogando bola com os amigos em uma quadra na Praça Flórida, região central de Peruíbe, quando a trave de ferro caiu sobre ele. Enquanto populares tentavam socorrê-lo, alguns amigos correram até a casa da família, no bairro Vila Erminda, para avisar a mãe, a caseira Joice Fernandes, de 37 anos.
“Eu estava trabalhando, recolhendo folhas e arrancando o mato do jardim da casa onde eu trabalho quando eu vi os meninos chegando”, contou Joice ao UOL.
“Quando eles me contaram, meu coração gelou. Disseram que ele tinha sido levado para uma UPA. Saí correndo como eu estava, suja, descabelada. Não conseguia pensar em mais nada além de saber notícias do meu filho”. Ao chegar à UPA da região central da cidade, porém, foi informada de que o filho não estava lá. Ele havia sido levado ao Hospital Irmã Dulce, na Praia Grande, cidade litorânea a cerca de 70 km de distância de Peruíbe.
Ao chegar no hospital, Joice foi informada de que o filho havia sido intubado e, por conta das convulsões, os médicos optaram por mantê-lo em coma induzido. “Ele estava com a cabeça machucada, o olho roxo. Não saí mais de perto dele”, disse a caseira. Retorno do coma e alta médica.
Após apresentar melhora, o menino foi extubado na tarde de ontem (03), mas permanecia em coma induzido. Somente hoje, após análise dos resultados da tomografia, os médicos decidiram despertá-lo. Segundo a mãe, o quadro dele é estável e, por isso, a equipe médica optou por dar alta a ele.
Joice fez um alerta às mães para que fiquem mais atentas com relação às companhias de brincadeiras de seus filhos e, principalmente, que se certifiquem que os locais onde eles estão brincando sejam realmente seguros.