SÃO PAULO | O pai do menino de nove anos que morreu após afundar na piscina da escola onde estudava, em São Vicente, no litoral de São Paulo, contou que, pouco antes de morrer, o filho disse durante um culto que estava “indo para o céu”. A Polícia Civil investiga o caso, trabalhando com a hipótese de mal súbito.
As informações são do G1.
“Luigi era um menino carinho, amoroso, muito afetuoso. A vida dele era abraçar todos, sem exceção”, conta o pai, o autônomo Rafael. O menino, que estudava em uma escola particular no Rio Branco, tinha arritmia e déficit intelectual. “Constava na ficha da escola, inclusive que não podia fazer esforço físico”, diz.
O que confortou a família, conforme o próprio pai relata, foi uma mensagem enviada por uma frequentadora da mesma igreja que eles. “No domingo [antes da morte], estivemos no culto […]. Ao término do santo culto, ele abraçou uma irmã e disse ‘dá um glória a Deus que eu estou indo para o céu”, relatou. “Após receber a mensagem dessa irmã, Deus nos confortou grandemente”.
Testemunhas disseram à Polícia Militar que o menino estava dentro da piscina recreativa da escola e, inesperadamente, afundou. A piscina tem 70 centímetros de profundidade.